Meus jogos favoritos de 2019 - Rhuan Bastos

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram dentre os lançamentos deste ano.

Escolher os melhores jogos lançados em um ano sempre foi uma tarefa difícil na minha opinião. Se diminuirmos o número de concorrentes para apenas jogos publicados em um console da Nintendo, este desafio consegue ficar ainda mais árduo. Por sorte, os lançamentos para as plataformas da Nintendo tiveram em 2019 um de seus anos mais consistentes em termos de frequência e qualidade.



Com a aposentadoria precoce do 3DS em 2019, a quantidade de candidatos de peso obviamente decaiu bastante em comparação aos anos anteriores, porém se engana quem acha que não teve nada de especial neste ano.

Infelizmente, o redator que vos escreve não teve muita grana sobrando para poder jogar todos os títulos lançados, portanto não se espante se algum título grande acabar ficando de fora. De qualquer forma, abaixo estão listados os lançamentos que mais me agradaram, sem ordem de importância.

Persona Q2: Shadow of the Labyrinth (3DS)

Fechando a vida útil de um dos melhores videogames portáteis da história com chave de ouro, Persona Q2: Shadow of the Labyrinth, foi um sonho realizado para todos os fãs da franquia Persona. Formar equipes e controlar todos os personagens que tanto amei em Persona 3, 4 e 5 foi uma experiência incrível, principalmente por causa da trilha sonora avassaladora que mistura os melhores elementos de cada aventura da série.

Apesar da jogabilidade sólida, Shadow of the Labyrinth é um verdadeiro show de fanservice e, com certeza, deve ser bastante confuso para quem nunca jogou nenhum Persona. Se você é fã da franquia, pode mergulhar de cabeça sem medo. Só de ver os quatro protagonistas interagindo entre si já vale muito a pena.


Tetris 99 (Switch)


Um Battle Royale de Tetris. Vou repetir. Um Battle Royale de Tetris! Até hoje me pergunto quem foi o maluco que criou essa ideia bizarra. Apesar de ter debochado bastante do conceito de Tetris 99 durante o seu anúncio, eu acabei ficando completamente viciado nessa bizarrice.

Por ironia do destino, um Battle Royale acabou sugando o que restava da minha pobre alma universitária. Afinal, quem precisa estudar para as provas da faculdade? Tenho blocos para encaixar e o primeiro lugar do pódio para alcançar. Só de pensar sobre para escrever este texto já me deu vontade de jogar mais.

Phoenix Wright Ace Attorney Trilogy (Switch)


A melhor e mais confortável maneira de introduzir uma pessoa até o mundo das Visual Novels. Os três primeiros jogos de Phoenix Wright compõem uma verdadeira obra-prima da Capcom que finalmente ganhou a possibilidade de ser jogada com resolução em HD no conforto da sua mão.

Ace Attorney Trilogy é o segundo lugar no ranking de jogos que mais me fizeram chorar de rir nesta lista. A vida do carismático advogado de defesa, Phoenix Wright, é basicamente uma grande novela mexicana que transita entre humor pastelão e uma história séria de forma magistral. Os personagens são incríveis e a história te prende com uma facilidade inimaginável. Por favor, deixe o preconceito de lado e conheça essa franquia linda!

Clannad (Switch)


Eis aqui o primeiro colocado no ranking de jogo mais engraçado desta lista. No entanto, Clannad não é só um mar de sorrisos. Essa Visual Novel gigantesca do estúdio Key apresenta uma história extremamente bem escrita que consegue te fazer rir na mesma proporção que te faz chorar de tristeza.

Por cima da estética despretensiosa e a temática de Slice of Life escolar, Clannad é um jogo que carrega conflitos profundos e mensagens extremamente importantes. Infelizmente o formato de Visual Novel não é muito atrativo para a maioria das pessoas, mas a história de Clannad consegue ser tão especial que acho que vale muito a pena encarar essa leitura de mais de 60 horas.


Mario Kart Tour (Mobile)


Fazer um jogo de qualquer franquia que seja para os smartphones não é algo fácil. As possibilidades de gameplay oferecidas pela tela de toque são extremamente limitadas e ainda deixam muito pouco espaço para qualquer inovação. Mario Kart Tour realmente não é tão bom quanto os jogos anteriores, mas isso não devia ser nenhum demérito.

É fato que as microtransações presentes em Mario Kart Tour são bem broxantes e devem ser criticadas, mas eu simplesmente não consigo odiá-lo porque, na minha opinião, todo o resto do jogo é divertidíssimo!

A essência da jogabilidade clássica da franquia foi capturada com uma exatidão impressionante. Todos os movimentos são feitos com apenas um dedo, mas por incrível que pareça, o controle ainda conta com a mesma fluidez e profundidade que fez os jogos de corrida do bigodudo serem tão divertidos.

Revisão: Vladimir Machado

Estudante de jornalismo que não vê a hora de achar um estágio. Apaixonado por videogames e esperando o fim de Hunter x Hunter e Berserk desde que me entendo por gente.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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