Meus jogos favoritos de 2019 – Felipe Souza

Os redatores do Nintendo Blast falam sobre os títulos que mais curtiram entre os lançamentos deste ano.


Este ano foi um período um tanto inusitado para mim. Por muito tempo, fui um Nintendista exclusivo. Porém, há dois meses resolvi comprar um PS4 Pro (meu primeiro console da Sony), o que me gerou surpresas e experiências muito agradáveis enquanto gamer, inclusive fazendo com que eu mudasse minha perspectiva em relação aos jogos: passando de um fanboy de uma determinada empresa para um apreciador de jogos como um todo. Ao longo desse ano, tive a oportunidade de jogar praticamente todos os novos títulos de Switch, bem como alguns jogos já lançados para o PS4. Separei uma lista com meus games favoritos, sem uma ordem específica de rankeamento e compartilho com vocês abaixo:


Mortal Kombat 11 (Multi)

Ainda me lembro das horas e mais horas de jogatina com meu SNES e meu querido cartucho de Mortal Kombat III. Não me esqueço dos incontáveis torneios entre os primos para definir quem era o melhor jogador. A sensação de realizar um combo perfeito e avassalador para conquistar a vitória em uma partida acirrada.

Faziam muitos anos que não conseguia sentir isso com um jogo de MK. Principalmente após a transição para o 3D, sentia os jogos da franquia um tanto "travados". Até que MK11 me fez reviver essa sensação de outrora. Não somente reviver, mas aprimorar as experiências anteriores e me trazer novas emoções ao apreciar o jogo. A customização de movimentos das personagens trouxe um número gigantesco de possibilidades para apreciar o jogo à sua própria maneira, sendo esse um dos principais fatores que me fizeram elegê-lo como um dos melhores games de 2019.


Pokémon Sword/Shield (Switch)

Quando penso em Pokémon Sword/Shield, a primeira coisa que me vem à cabeça é Pokémon Stadium. Até hoje adoro esse jogo. Quando mais novo, sonhava com o dia em que poderia experimentar minhas aventuras Pokémon em um universo 3D, no meu console de mesa. E Sword/Shield é a realização desse sonho (mesmo com as falhas evidentes que os mesmos possuem).

Gostei muito da mecânica de Dynamax/Gigantamax, por terem trazido uma nova dinâmica às batalhas. Mas ainda acredito que essa mecânica poderia ser melhor explorada, inclusive podendo ser utilizada em outros lugares além dos ginásios/raids. Por falar em ginásios, como eles são maravilhosos! A emoção de escutar a torcida vibrando durante a luta contra os líderes! Quantas vezes não deixei a batalha "parada" no último Pokémon dos líderes apenas para ficar escutando a música e sentindo a energia presente nesses estádios! Que vibe maravilhosa!


Fire Emblem: Three Houses (Switch)

Sempre tive atração pelos jogos de Fire Emblem, mas até então nenhum havia conseguido me prender como Three Houses conseguiu. Junte personagens carismáticos, um mundo cativante, batalhas épicas, uma história bem construída e o resultado é um dos melhores RPGs do ano! Posso dizer com facilidade que é o melhor Fire Emblem já lançado!

Gostei bastante do novo sistema de batalha que trocou o clássico triângulo de vantagens e fraquezas das armas por um sistema de habilidades. Além disso, os três “caminhos” da história presentearam os jogadores com uma quantidade absurda de conteúdo, mais de 200h, aumentando em muito o fator replay do jogo.


Final Fantasy VIII Remastered (Multi)

Esse ano o saudosismo bateu forte em mim: Final Fantasy VIII é certamente o jogo da minha vida! Sempre lembrava dele com muito carinho, principalmente pela história maravilhosa que possui. As invocações das GFs sempre me encantaram, especialmente a Shiva e o Ifrit: como era bonito ver aquelas sequências cinematográficas, com todos os exageros de poderes e depois contemplar a devastação causada pelo ataque! Poder rejogar essa pérola é uma alegria muito grande, ainda mais com o refinamento realizado na versão remasterizada.


The Legend of Zelda Link's Awakening (Switch)

Olha o saudosismo gritando mais uma vez, só que agora com The Legend of Zelda. O tratamento dado a Link’s Awakening com a reimaginação dos gráficos e as leves mudanças na gameplay tornaram aquilo que já era uma pérola algo de valor ainda maior. Se aventurar pela ilha de Koholit nunca foi tão encantador e divertido. Por isso, indico esse jogo, principalmente àqueles que não tiveram contato com o original.


Menções honrosas

Gris (Multi)

Gris é uma aventura única, tocante, pessoal, reflexiva e sensitiva. Muitas vezes, ao longo da jogatina, parei para refletir sobre minha própria vida, meus traumas e desafios. No início o mundo era sem cor, mas à medida que a história progride vamos devolvendo cor ao mundo e abrindo novos caminhos, vivenciando novas situações e percebendo como os desafios desse mundo afetam nossa personagem, que muitas vezes deve se moldar às adversidades para superá-las. Assim também é em nossas vidas. Não traçar esses paralelos é impossível. Sentir como isso afeta a personagem e a nós mesmos é a grande pérola que o jogo tem a nos entregar. Gris é uma experiência a ser sentida, por isso, indico a todos vivenciar essa experiência.


God of War (PS4)

Ah, God of War, o jogo do ano de 2018 e o motivo de eu ter comprado um PS4 Pro. Como eu tinha o desejo de jogá-lo! Tive que fazer um investimento muito grande para poder apreciá-lo, já que é um dos grandes exclusivos da Sony, mas digo com muita certeza: valeu cada centavo!

Fazia muito tempo que não via um jogo tão épico quanto esse, onde o mundo conversa perfeitamente com o gameplay do jogo; que você sente que realmente progrediu à medida que está fortalecendo seu personagem e aprendendo novas habilidades; que cada detalhe da história foi pensado com carinho e amarrado meticulosamente ao gameplay; sem falar nos gráficos! Que capricho!

Mesmo que tardiamente, esse jogo me marcou demais e por isso recomendo à todos! Uma dica: gaste bastante tempo andando de barco com Mimir. Assim você conhecerá detalhes desse mundo que jamais serão obtidos de outra maneira! E todos esses detalhes te farão apreciar ainda mais o mundo do game!





E vocês, jogaram alguns desses títulos? Me recomendam algum outro jogo? Não deixe de compartilhar nos comentários. 

Revisão: Icaro Sousa

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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